quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MODULO I - REFLEXÃO TEXTO E VIVÊNCIAS

ANÁLISE COMPARATIVA DAS ESCOLAS PÚBLICAS E O CAPÍTULO DO LIVRO DE DON TAPSCOTT

CAP. 5 - REPENSANDO A EDUCAÇÃO : OS ESTUDANTES DA GERAÇÃO INTERNET

Impressionante o quanto a educação está se tornando à medida que o tempo passa mais insólito fica.


Em se tratando do espaço escolar, é observado que nos paises desenvolvidos existem as mesmas deficiências que os em desenvolvimento apresentam.

TAPSCOTT faz analise das escolas publicas e particulares e principalmente faculdades americanas, onde há necessidade do repensar o ensinar e o que ensinar para os educandos.

Tendo como universo o ensino fundamental I das escolas publicas de Salvador, Bahia, me surpreendo com as mesmas dificuldades, porem nomeados de diferentes formas.

Quando se diz “... devem estimular os alunos a fazer descobertas, sozinhos e aprender um processo de pesquisa e de pensamento critico em vez de apenas decorar as informações...” isso se trata da educação construtivista que tanto se pensa em formar o educando cidadão, mas que a nossa sociedade acaba se distanciando devido à realidade social.

E “... precisam estimular os alunos a colaborar entre si e com outras pessoas fora da escola...” é a educação sociointeracionista que as escolas públicas do município de Salvador apresentam como visão, no entanto os sistemas e as políticas públicas vigente acabam transformando em instrumento de avaliações que definem índice de desenvolvimento e não do aprendizado do educando.

O governo através do ProInfo, um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação básica.

O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias. Um laboratório com software livre na maioria das escolas, porém os sites que atingem o publico alvo (os educandos) são bloqueados pelo sistema, pois o interesses das crianças e jovens sejam eles de qualquer classe social são os sites interativos e relacionamentos como : twinter, faceebok, orkut.

Como os professores não se sentem capacitados, aguardam um curso ou um monitor para o laboratório e depois poder propiciar ao aluno o aprendizado nesse ambiente, ou seja há computadores, pronto melhorou a educação ?

O que se constata, é que os problemas não são economia ou política, mas os agentes que constroem o processo ensino aprendizagem em qualquer país, insistem em não enxergar o movimento revolucionário das informações e a geração que está se constituindo.

sábado, 20 de novembro de 2010

CIBERCULTURA : CONCEITOS E PROPOSIÇÕES

  “O virtual não substituirá o real”  Pierre Levy



      1ª PARTE - DEFINIÇÕES

      A discussão sobre Cibercultura não poderia ser apenas em uma arte,      porque a quantidade de informações que o conceito em si já trás, Foi necessária a divisão proposta por Levy.

      E nessa primeira parte numa tempestade de idéias e exemplos sobre os   conceitos de Ciberespaço, técnicas, tecnologia, Cibercultura, inteligência    coletiva que fazem parte do mesmo universo e se interrelacionam com as   diferentes formas de informação.

Não importa o meio, e-mail, hipertexto, hipermídia, blog, facebook e outros caminhos virtuais e /ou reais que a sociedade utilize para seu desenvolvimento político, humano, social, mas sim o efeito final que todo esse processo pode transformar.

A Cibercultura através da técnica oferece oportunidades para o desenvolvimento humano e por isso ela é a favor do bem publico, onde o ciberespaço estabelece condições para se pensar o cotidiano de forma diferente em vários aspectos.





2ª PARTE – PROPOSIÇÕES



Sabendo de alguns conceitos fica mais fácil a reflexão sobre como o ciberespaço vai se relacionar com uma sociedade, onde o estado teme perder o seu monopólio político em relação à cultura e território.

As artes, o saber e a cidadania são cuidadosamente discutidos para que não se desvalorize os sentidos clássicos e exista uma complementaridade dos espaços reais e virtuais sem perder de vista a essência original de cada um.

São pertinentes as discussões trazidas por Levy sobre o ciberespaço e suas implicações culturais, onde ele afirma que este é o único meio através do qual as pessoas podem partilhar “inteligência coletiva” e discutir inúmeros temas simultaneamente sem submeter a qualquer tipo de controle ideológico.


RESENHA

Kenski, Vani Moreira. Educação, Tecnologias: O novo ritmo da formação. Campinas, SP: Papirus, 2007- (coleção Papirus educação)

O livro aborta de forma abrangente informações e esclarecimentos para todos os leitores, independentes do grau de formalidade com a tecnologia e os seus usos em educação.
Está dividido em seis capítulos, 141 páginas, incluindo o glossário que pretendem contar historia de relacionamento entre vários tempos da sociedade, os avanços tecnológicos sucessivos e seus reflexos na educação.
As tecnologias não tão antigas quanto à egípcia humana, na verdade, foram engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem as mais diferenciadas tecnologias, que invadem as novas vidas, amplia a nossa memória, garantindo novas possibilidades de bem-star e fragilidade as capacidades naturais do ser humano acabam nos acostumando com alguns confortos tecnológicos que nem podemos imaginar como seria viver sem eles.
A evolução tecnológica não se restringe apenas aos novos usos de determinados equipamentos e produtos, também altera comportamentos. Com isso a relação entre educação e tecnologias observada pelo ângulo da socialização da inovação precisa ser informada e aprendido. Na atual proposta liberal, á escola é instituição social da maior importância, é onde informam os quadros de profissionais que, mais do que dar vida, continuidade e inovação á produção, irão formar um exército de usuários para o consumo de bens e serviços da informação.
A escola precisa assumir o papel de formar cidadão para a cumplicidade do mundo e dos desafios que ele propõe prepará-los conscientes para analisar criticamente o excesso de informações e a mudança, a fim de lidar com as inovações e as transformações sucessivas dos conhecimentos em todas as áreas. Desde que as tecnologias de comunicação e informação começaram a se expandir pela sociedade, aconteceram muitas mudanças nas maneiras de ensinar e aprender. Um programa de TV, a noticia de telejornal, a campanha feita pelo radio, mensagens trocadas pela internet, jogos interativos de todos os tipos são fonte de informação e de exemplos que ajudam a compreensão de conteúdo e aprendizagem ampliando as possibilidades de ensino para alem de curto e delimitado espaço de presença física de professores e alunos na mesma sala de aula, a intenção entre os envolvidos do processo de ensino redefine toda a dinâmica de aula e cria novos vínculos entre os participantes.
Não basta, no entanto, os usos de novas tecnologias, máquinas e equipamentos, para fazermos a reformulação necessária na educação, isso até poderia ser dispensável se a opção for privilegiarmos nas situações educacionais a principal condição para a concretização dessas propostas: o estímulo para a interação, a troca, a comunicação significativa entre todos os participantes, mas ainda, o importante é que essas pessoas estejam reunidas em um determinado espaço com objetivo maior de aprender juntos, esse é o ponto de partida para o inicio de um novo modelo educacional diferenciado, que é a formação de comunidades de aprendizagem.
Na nova realidade tecnológica, o tempo da educação é o tempo da vida, garantindo às escolas a possibilidade de se abrirem e oferecerem educação para todos, indistintamente, em qualquer lugar, a qualquer tempo, é preciso que se reflita sobre o processo de ensino de maneira global para que as novas tecnologias não sejam vistas apenas como modismo, para isso, é preciso, antes de tudo, que todos estejam conscientes e preparados para a definição de uma nova perspectiva filosófica, que contemple uma visão inovadora de escola, aproveitando- se das amplas possibilidades comunicativas e informativas das novas tecnologias para a concretização de um ensino critico e transformador de qualidade.
O cenário apresentando no livro sobre educação e tecnologia nos mostra de forma significativa a necessidade de uma relação apreendente sobre tecnologia no ambiente educacional, caso contrário se tornará obsoleta pelo tempo, onde as velocidades das informações estão cada vez mais imperceptíveis no seu processamento. Aos poucos a instituição responsável pelo tratamento das informações de forma critica ideológica, está se perdendo na competência do seu trabalho, educar.
O livro apresenta elementos significativos para diversos profissionais em educação que visam entender melhor o tema tecnologia de uma forma acessível a todos, mesmo aqueles que nunca utilizaram um computador nem navegaram na internet, abordando de maneira abrangente , simples e esclarecedora, mas sem deixar de apresentar e refletir sobre os grandes avanços que as tecnologias podem oferecer a educação.
Vani Moreira Kenski nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Há 16 anos, aborda o tema Educação a Distância.. Mestre e Doutora em Educação. Licenciada em Pedagogia e Geografia. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). Diretora da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Design Instrucional do SENAC/SP. Pesquisadora do CNPq na área de Tecnologia Educacional. Consultora do SEBRAE Nacional. Diretora do SITE Educacional. Pesquisa as relações entre educação, comunicação e tecnologias inovadoras. Atua na produção e desenvolvimento de cursos e projetos pedagógicos realizados a distância, online, para os mais diferenciados níveis e modalidades educacionais em escolas, empresas, instituições públicas, privadas e do terceiro setor. Autora dos livros: Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância e Educação e Tecnologias o novo ritmo da informação, ambos publicados pela Editora Papirus, além de outras publicações em que trata de suas pesquisas e experiências profissionais.

Carla Claudia de Santana Santana. Acadêmica da Especialização Tecnologias e Novas Educações da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ÉTICA HACKER : DEFINIÇOES QUE DESMISTIFICAM O SENSO COMUM

Ética hacker é a ética que orienta as atividades de hackering. Um dos seus grandes criadores foi o finlandês Pekka Himanen.
O ethos hacker consiste basicamente em:
1. Acreditar que o compartilhamento de informacões beneficia a sociedade como um todo. Portanto os hackers compartilham suas experiências e programam software livre, facilitando o acesso à informacão e os recursos disponíveis para computadores sempre que possível. A máxima hacker é "A informação quer ser livre". Este conjunto de crenças deriva em parte do pensamento de Buckminster Fuller, o qual proferiu certa vez que "A verdadeira riqueza é a informação e saber como utilizá-la".
2. Acreditar que penetrar em sistemas por diversão e exploração é eticamente aceitável , desde que não cometa roubo, vandalismo ou quebre a confidencialidade. (Esse princípio não é unânime, alguns consideram a simples invasão como uma ação não ética.)

PORQUE A ÉTICA HACKER SE TORNA IMPORTANTE ?
• O acesso a computadores - e qualquer outro meio que seja capaz de ensinar algo sobre como o mundo funciona - deve ser ilimitado e total.
• Toda a informação deve ser livre.
• Desacredite a autoridade e promova a descentralização.
• Hackers devem ser julgados segundo seu hacking, e não segundo critérios sujeitos a vieses tais como graus acadêmicos, raça, cor, religião ou posição.
• Você pode criar arte e beleza no computador.
• Computadores podem mudar sua vida para melhor.

Os princípios da ética hacker:
• Compartilhamento
• Abertura
• Descentralização
• Livre acesso aos computadores
• Melhoria do mundo